ESPERANÇA AOS DESABRIGADOS
Em meio à tormenta que a chuva traz,
Num mar de incertezas, o coração desfaz
Desabrigados, mas não desamparados,
No abraço do tempo, seremos renovados.
As águas que agora varrem o chão,
Ferindo a alma em assolação
Nos lares perdidos, brota a esperança,
Em cada olhar, a força da criança.
É severa angústia, imensa a dor,
Mas há na alma um jardim em flor.
Das águas ergueremos nova história,
E cada lágrima será de vitória.
A correnteza jamais leva o amor,
No peito, acende-se um novo fervor.
Unidos, juntamos cada fragmento,
Transformando o caos em firme alento.
A tempestade se vai, o sol ressurge,
No horizonte, a vida se ergue e urge.
Ao final, seremos mais fortes,
Construindo juntos novos horizontes.
(Créditos na Imagem)